LGBTQIA+

Biden assina lei que protege o casamento homoafetivo nos EUA

Ao promulgar o texto, o presidente afirmou que "os Estados Unidos dão um passo vital em direção à igualdade, à liberdade e à justiça, não só para alguns, mas para todos"

Agência France-Presse
postado em 13/12/2022 20:04 / atualizado em 13/12/2022 20:04
 (crédito:  Brendan SMIALOWSKI / AFP)
(crédito: Brendan SMIALOWSKI / AFP)

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, assinou nesta terça-feira (13/12) uma lei que protege o casamento entre pessoas do mesmo sexo em todo o país, durante um ato na Casa Branca perante milhares de convidados.

Ao promulgar o texto, o presidente afirmou que "os Estados Unidos dão um passo vital em direção à igualdade, à liberdade e à justiça, não só para alguns, mas para todos".

O projeto foi aprovado pela Câmara dos Representantes dos EUA na última quinta-feira (8/12). A lei é uma medida que visa a evitar que a Suprema Corte, liderada pelos conservadores, anule esse direito em nível nacional, como fez com o aborto.

Na votação na Câmara, 39 republicanos se somaram à maioria democrata, unidos em uma rara demonstração de bipartidarismo, o que provocou aplausos no plenário menos de dez dias depois de o Senado aprovar o mesmo projeto de lei.

"Hoje, essa Câmara se orgulha de apoiar as forças da liberdade", disse a presidente da Câmara, a democrata Nancy Pelosi, pouco antes da votação.

A Suprema Corte, de maioria conservadora, anulou em junho o direito ao aborto, vigente desde 1973. Por conta disso, os legisladores de ambos os partidos atuaram rapidamente para evitar uma medida similar com o casamento entre pessoas do mesmo sexo, como alguns temiam que pudesse acontecer.

"Comecei minha carreira lutando pelas comunidades LGBTQ e, agora, um dos projetos de lei finais que assinarei como presidente da Câmara garantirá que o governo federal nunca mais entre no caminho de quem deseja se casar com a pessoa que ama", tuitou Nancy Pelosi.

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