A ex-presidente e atual vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, foi condenada pela Justiça em primeira instância a seis anos de prisão. Ela é acusada de chefiar uma organização criminosa que desviava verba do Estado.
No entanto, Kirchner não será presa. Ela pode recorrer em outras instâncias da Justiça e tem foro privilegiado. A condenação já era esperada, e Cristina denuncia o uso político da Justiça no país. A vice-presidente disse que não estava em um tribunal, e sim frente a um "pelotão de fuzilamento midiático-judicial" e que a condenação dela já estava escrita.
Segundo a acusação, Cristina agiu de forma fraudulenta em contratos de obras públicas na Província de Santa Cruz. A Procuradoria pedia uma pena de 12 anos de prisão e a inabilitação política para exercer cargos públicos, o que não foi obtido. Kirchner pode ainda voltar a se candidatar ao cargo de presidente da Argentina.
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