REDES SOCIAS

Meta, proprietária do Facebook, anuncia 11.000 demissões

"Quero assumir a responsabilidade por essas decisões e como chegamos aqui. Sei que é difícil para todos e lamento especialmente pelos afetados", disse Mark Zuckerberg.

Conforme foi adiantado durante a semana, a Meta Platforms, controladora do Facebook, Instagram e Whatsapp, anunciou a demissão em massa de mais de 11 mil funcionários, o que representa 13% da força total da empresa, após previsões de receita ficarem abaixo do esperado.

O corte é o maior já registrado na empresa fundada em 2004. Em comunicado à equipe, o CEO Mark Zuckerberg admitiu ter responsabilidade sobre a situação da empresa. “A desaceleração macroeconômica e o aumento da concorrência fizeram com que nossa receita fosse muito menor do que eu esperava. Eu errei e assumo a responsabilidade”, comunicou.

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A Big Tech com sede em Menlo Park, no Vale do Silício, enfrenta uma forte perda de receita e de valor. De acordo com a agência Reuters, o lucro da Meta caiu pela metade no último trimestre — com resultado de US$ 4,4 bilhões — se comparado com o mesmo período em 2021.

Segundo um relatório da agência de notícias norte-americana Bloomberg, as demissões podem causar um impacto de US$ 3 bilhões a US$ 4 bilhões em redução de custos operacionais, atingindo a meta esperada pela empresa para reduzir as despesas para dentro do limite entre US$ 96 bilhões e US$ 101 bilhões.

A demissão em massa também reflete uma crise dentro das Big Techs — as grandes empresas de tecnologia do mundo. Na semana passada, o Twitter, após o novo proprietário Elon Musk assumir a empresa, demitiu metade de toda a equipe de trabalho no mundo inteiro, inclusive no Brasil.

Além de Meta e Twitter, a fabricante de discos rígidos Seagate e a empresa de aplicativo de transporte Lyft também anunciaram planos para demitir parte da equipe.

*Estagiário sob a supervisão de Andreia Castro

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