COP27

Nove países se unem para impulsionar energia eólica marinha

A energia eólica marinha pode ser aplicada em larga escala, com prazos curtos e a um custo competitivo, informou a Aliança Mundial para a Energia Eólica Marinha

Nove países, entre eles Reino Unido, Alemanha, Estados Unidos e Colômbia, se uniram nesta terça-feira (8/11) em uma aliança internacional para fomentar o desenvolvimento da energia eólica em alto-mar no âmbito da COP27, a cúpula climática da ONU.

A Aliança Mundial para a Energia Eólica Marinha (GOWA), concebida para "eliminar os obstáculos" para esta energia, foi criada pela Agência Internacional de Energias Renováveis (IRENA), a Dinamarca e o Conselho Mundial de Energia Eólica.

A energia eólica marinha pode ser aplicada em larga escala, com prazos curtos e a um custo competitivo, informou a GOWA em nota. Os outros países que se somaram nesta terça à iniciativa são Japão, Bélgica, Irlanda, Noruega e Holanda.

IRENA e a Agência Internacional de Energia (AIE) preveem que a capacidade da energia eólica marinha "deverá superar os 2.000 GW em 2050, frente a pouco mais de 60 GW atuais" para ajudar a evitar que as temperaturas passem de 1,5 grau Celsius em relação à era pré-industrial.

Para isso, a GOWA pretende alcançar um total de "pelo menos 380 GW de capacidade instalada" no fim da década.

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