UCRÂNIA

Biden e Sunak concordam em apoiar Ucrânia e fazer frente à China

Casa Branca assinalou que Biden e Sunak concordaram com a necessidade de "abordar os desafios apresentados pela China"

Agência France-Presse
postado em 26/10/2022 08:56 / atualizado em 26/10/2022 08:56
 (crédito: ANNA MONEYMAKER / GETTY IMAGES VIA  AFP e JUSTIN TALLIS / AFP)
(crédito: ANNA MONEYMAKER / GETTY IMAGES VIA AFP e JUSTIN TALLIS / AFP)

Washington, Estados Unidos- O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o novo premiê do Reino Unido, Rishi Sunak, tiveram uma primeira conversa nesta terça-feira (25/10), na qual concordaram em trabalhar juntos para apoiar a Ucrânia e fazer frente à China, informou a Casa Branca.

Os dois líderes conversaram apenas horas depois de Sunak se tornar o terceiro primeiro-ministro britânico em exercício neste ano. O ex-ministro das Finanças de Boris Johnson terá que lidar com uma crise econômica após a renúncia de Liz Truss, que permaneceu apenas 49 dias no cargo.

Biden e Sunak refirmaram a "relação especial" entre Estados Unidos e Reino Unido, e se comprometeram a trabalhar juntos para avançar em segurança global e prosperidade, informou a Casa Branca no comunicado oficial sobre a conversa.

"Os líderes estiveram de acordo sobre a importância de trabalharem juntos para apoiar a Ucrânia e responsabilizar a Rússia" pela invasão da ex-república soviética iniciada em fevereiro. O Reino Unido tem sido um aliado-chave de Washington na Europa para fornecer armas e apoio ao exército ucraniano.

Além do conflito na Ucrânia, a Casa Branca assinalou que Biden e Sunak concordaram com a necessidade de "abordar os desafios apresentados pela China", um país que os Estados Unidos identificam atualmente como o seu principal rival econômico e geopolítico no cenário mundial.

O porta-voz do ministério chinês das Relações Exteriores, Wang Wenbin, afirmou que Washington precisa abandonar o "pensamento de soma zero" a respeito de Pequim.

"A China é uma parceira e uma oportunidade para o desenvolvimento de todos os países, não um desafio nem uma ameaça", disse Wang.

"Em vez de propagar sua desatualizada 'teoria da ameaça da China' e formar um pequeno grupo sem futuro, deveria tentar estabelecer uma nova mentalidade de abertura, inclusão e cooperação ganha-ganha. E fazer mais para promover a paz mundial e o desenvolvimento", acrescentou.

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