Três homens passaram por uma experiência traumática entre o sábado (8/10) e o domingo (9/10) na costa do Golfo do México, nos Estados Unidos. Eles estavam em um veleiro que afundou na região de Venice, no estado dA Louisiana. O naufrágio ocorreu ainda na manhã de sábado. Somente pela noite a família decidiu acionar a guarda costeira, que começou a missão de resgate.
Como não tinham a localização exata do barco, o resgate realizou a procura de forma "cega". Foi somente no meio do dia de domingo que um dos sobreviventes conseguiu acesso ao celular e falou com o serviço de resgate.
“O celular de um deles conseguiu serviço. Ele me falou que tinha 2% de bateria. Logo mandou uma mensagem com print da localização no Google Maps”, contou o tenente-comandante Kevin Keefe, coordenador de buscas e resgates da guarda costeira norte-americana ao jornal Today.
A imagem, contudo, não tinha as coordenadas para a localização exata dos náufragos, o que dificultou o trabalho de resgate. “(Tivemos de usar) a geolocalização e nos orientar pelo mapa com alguns pontos do Google Maps e do Golfo do México”, detalhou Keefe.
Bastou duas horas desde a troca de mensagens até o helicóptero de resgate da guarda costeira avistar dois dos homens. Eles estavam agarrados a caixas de coolers de bebidas e se defendiam de tubarões. Um deles tinha as mãos machucadas e o colete rasgado por conta dos ataques dos animais.
“Ele tinha múltiplas lacerações na mão, quase até o osso, indicativo da mordida do tubarão”, contou a tenente Katy Caraway, copiloto da guarda costeira.
O terceiro náufrago foi encontrado a meia milha dos outros dois. Os nomes dos sobreviventes não foram divulgados pelas autoridades. Um deles tinha hipotermia. Todos estão internados em um hospital da região e têm estado de saúde estável.
“É difícil descrever quanta sorte eles tiveram. Nós também, que conseguimos fazer o resgate. Ter os coletes foi provavelmente o que salvou a vida deles, e para ser honesto, o celular (do homem) também”, acrescentou Keefe.
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