Famílias enlutadas se ajoelharam neste domingo (9/10) em frente à creche onde mais de 20 crianças foram assassinadas na Tailândia na quinta-feira (6/10), em uma cerimônia budista para acalmar suas almas no segundo dia de atos fúnebres pelo massacre.
A matança foi cometida por um ex-policial que invadiu o local armado na quinta-feira, no momento em que as crianças dormiam após o almoço.
Após cometer a chacina, o homem de 34 anos deixou a creche e voltou para casa, onde matou sua mulher e seu filho, e depois se suicidou. No total, 36 pessoas foram assassinadas, entre elas 24 crianças muito pequenas.
Monges vestidos com túnicas amarelas pronunciaram hoje orações aos falecidos, em um templo próximo do estabelecimento infantil, no distrito de Na Klang, uma localidade rural no norte do país.
Pouco antes, os familiares, em prantos, se ajoelharam do lado de fora da creche, em uma cerimônia para libertar as almas de seus filhos.Alguns deles levaram fotos, brinquedos e comida, e depositaram esses objetos em volta do edifício, como se fossem oferendas.
O primeiro-ministro da Tailândia, Prayut Chan-ocha, ordenou uma rápida investigação da tragédia. A polícia informou que vai interrogar 180 testemunhas nos próximos dias.
O autor do massacre foi desligado da polícia este ano por abuso de drogas. Diversos moradores locais declararam à AFP que ele era conhecido por seu vício em metanfetamina.
Não obstante, os primeiros exames feitos em seu corpo não indicaram a presença de drogas no organismo.
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