Uma professora do Kansas, nos Estados Unidos, foi suspensa por três dias após se recusar a usar os pronomes preferidos de um aluno. A ele, a docente se dirigia como "senhorita" em vez de usar nomes masculinos ou neutros. Por causa da suspensão, Pamela Ricard processou a escola do Condado de Geary e receberá US$ 95 mil. A decisão ocorreu na quarta-feira (31/8).
De acordo com informações do jornal NBC News, a associação Southern Poverty Law Center define o grupo de advocacia que defendeu a professora como um "grupo de ódio" contra os direitos LGBTQIA+.
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Os advogados da Alliance Defending Freedom dizem que atuam “pelo direito das pessoas de viverem livremente a fé”. Eles ainda disseram que o acordo alcançado no caso da suspensão da professora é “uma vitória para a liberdade de expressão nas escolas públicas”.
Na época da suspensão, o distrito escolar não tinha uma política formal sobre o uso de nomes e pronomes preferidos dos alunos. Sendo assim, Pamela Ricard foi suspensa por práticas relacionadas a bullying.
Segundo informou o jornal NBC News, uma semana após o ocorrido o distrito passou a adotar a prática de se referir ao aluno pelos pronomes que ele pede ser identificado.