Diversas cerimônias em memória às vítimas dos ataques terroristas de 11 de setembro de 2001 foram realizadas neste domingo nos Estados Unidos, em Nova York, Shanksville, no Estado da Pensilvânia, e no Pentágono, em Arlington, Estado da Virgínia.
O presidente dos EUA, Joe Biden, participou de evento no Pentágono, que há 21 anos foi atingido por um avião sequestrado da American Airlines. A primeira-dama, Jill Biden, viajou para Shanksville para a cerimônia realizada no Flight 93 National Memorial (Memorial Nacional Voo 93).
O nome do local faz referência ao voo da United cuja aeronave foi sequestrada e caiu às 10h03 em um campo a cerca de 130 quilômetros a sudeste de Pittsburgh, após os passageiros terem tentado recuperar o controle do avião.
Já a vice-presidente, Kamala Harris, e seu marido, Doug Emhoff, participaram da cerimônia no Memorial Nacional do 11 de setembro, em Nova York, onde famílias das vítimas também compareceram.
"Para todas as famílias e entes queridos que ainda sentem a dor, aquele pedaço perdido de sua alma, estou honrado por estar aqui com vocês mais uma vez para compartilhar este solene rito de lembrança e refletir sobre tudo o que foi perdido no fogo e cinzas naquela terrível manhã de setembro, e tudo o que encontramos em nós mesmos para responder", disse Biden. "A história americana mudou naquele dia. Mas o que não mudaremos, o que não podemos mudar, e nunca mudaremos, é o caráter desta nação que os terroristas pensaram que poderiam ferir", acrescentou.
Há pouco mais de um ano, Biden encerrou a longa e custosa guerra no Afeganistão, iniciada por EUA e aliados em resposta aos ataques terroristas de 2001. Biden observou que, mesmo depois de o país ter deixado o Afeganistão, seu governo continua perseguindo os responsáveis pelos ataques do 11 de setembro.
No mês passado, Biden anunciou que os EUA mataram Ayman al-Zawahri, líder da Al Qaeda que ajudou a planejar os ataques. "Nosso compromisso de prevenir outro ataque aos EUA não tem fim."
Os eventos deste domingo foram relativamente modestos em comparação aos de um ano atrás, que marcaram o 20º aniversário dos ataques, quando vários ex-presidentes e ex-governantes de Nova York e Nova Jersey compareceram às cerimônias.
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