A população da China começará a diminuir a partir de 2025, com a redução do tamanho das famílias e o envelhecimento da população, anunciaram as autoridades.
O país mais populoso do mundo enfrenta uma potencial crise demográfica diante do rápido envelhecimento de sua força de trabalho, da queda do ritmo da economia e do menor crescimento de sua população em décadas.
As autoridades flexibilizaram em 2016 a rígida política de "filho único" e no ano passado autorizaram os casais a ter até três filhos, mas a taxa de natalidade registrou uma queda histórica.
"A taxa de crescimento do total da população caiu significativamente e entrará em terreno negativo a partir de 2025", afirmou a Comissão Nacional da Saúde (CNS).
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Em janeiro, as autoridades anunciaram a previsão de que a população registraria crescimento zerou ou até "negativo" no quinquênio de 2021-2025.
"Atualmente, o sistema político de nosso país para apoiar a taxas de natalidade não é perfeito, e há uma lacuna no desenvolvimento populacional e nas expectativas das pessoas", afirmou o CNS em seu relatório mais recente.
A taxa de fecundidade ficou abaixo de 1,3 filho por família nos últimos anos e o país deve entrar em uma fase de envelhecimento rápido por volta de 2035, com mais de 30% da população acima dos 60 anos, segundo a Comissão.
As famílias também devem ficar menores, o que "enfraquecerá" o sistema previdenciário e os cuidados infantis, acrescentou o organismo.
A população mundial deve alcançar a marca de oito bilhões de pessoas em novembro de 2022, de acordo com projeções da ONU, que apontam que a Índia deve superar a China como país mais populoso do planeta em 2023.
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