Durante reunião virtual na quinta-feira, 7, o general do Exército de Libertação Popular da China (PLA), Gen. Li Zuocheng, disse ao chefe do Estado-Maior dos EUA, Mark Milley, que a China "não tinha espaço para acordos" em questões que afetam seus "interesses essenciais", incluindo Taiwan, que Pequim reivindica como seu próprio território a ser anexado à força, se necessário.
Nas palavras de Li, "a China exige que os EUA parem de reverter a história, cessem o conluio militar EUA-Taiwan e evitem o impacto China-EUA nos laços e estabilidade no Estreito de Taiwan". Referindo-se à Taiwan, os militares chineses "salvaguardariam resolutamente a soberania nacional e integridade territorial", disse ele, acrescentando que provocações seriam contra-atacadas pelo povo chinês.
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Em uma conferência regional de segurança no mês passado, o Ministro da Defesa chinês, Wei Fenghe, acusou os Estados Unidos de tentar "sequestrar" o apoio dos países na região da Ásia-Pacífico para colocá-los contra Pequim, dizendo que Washington está buscando promover seus próprios interesses "sob o pretexto do multilateralismo". Por sua vez, o Secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin disse que a China estava causando instabilidade com sua reivindicação a Taiwan e sua crescente atividade militar na área.
Somado a isso, em maio, o Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, chamou a China de "o desafio a longo-prazo mais sério para a ordem internacional", referindo-se a Taiwan e esforços para dominar o estratégico Mar da China Meridional. Apesar de não ter relações diplomáticas formais em deferência a Pequim, Washington continua sendo o principal aliado e fornecedor de armas de defesa de Taiwan, embora seja incerto se os militares dos EUA defenderiam Taiwan caso fosse atacada pela China.