O ex-policial de Minneapolis Thomas Lane foi condenado nesta quinta-feira (21) a dois anos e meio de prisão por seu envolvimento no assassinato do afro-americano George Floyd, que ativou o movimento Black Lives Matter (Vidas Negras Importam).
Lane foi considerado culpado em fevereiro por violar os direitos civis de Floyd, sufocado até a morte pelo joelho do policial Derek Chauvin enquanto estava deitado no chão com as mãos algemadas. A morte de Floyd provocou uma onda sem precedentes de protestos no país e no mundo.
Lane, juntamente com os ex-colegas Tou Thao e J. Alexander Kueng, foi considerado culpado de "indiferença deliberada" pelas necessidades médicas de Floyd. Chauvin foi condenado a 22 anos de prisão.
A acusação havia pedido cinco anos de prisão para Lane, mas o juiz Paul Magnuson o sentenciou a 30 meses e dois anos de liberdade condicional.
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"É terrível", disse Philonise Floyd, irmão de George Floyd, fora do tribunal. "Este sistema criminal deve ser desmantelado e reconstruído", acrescentou.
Lane, de 39 anos, havia acabado de ingressar na polícia quando ele e seu parceiro Kueng prenderam Floyd depois que um comerciante informou que ele havia tentado pagar com uma nota falsa de 20 dólares.
Chauvin e Thao ajudaram os outros agentes a colocar Floyd no veículo.
Em outro procedimento judicial em maio, Lane se declarou culpado por ajudar e favorecer o homicídio culposo, o que o condenou a três anos de prisão. Essa pena será simultânea à desta quinta-feira.
A morte de Floyd, filmada por um espectador em um vídeo que viralizou, desencadeou meses de protestos contra o racismo e a brutalidade policial nos Estados Unidos e em todo o mundo.
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