O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou, nesta segunda-feira (11), que as armas de fogo estão transformando os bairros americanos em "campos de extermínio" e se comprometeu a restabelecer a proibição dos fuzis de assalto.
Em uma cerimônia na Casa Branca pela nova lei de controle de armas promulgada em 25 de junho, Biden disse que esta norma representa o primeiro progresso significativo em 30 anos, mas que não é ampla suficiente.
"Nos últimos anos, nossas escolas, lugares de culto, centros de trabalho, lojas, festivais de música, discotecas e tantos outros locais cotidianos se transformaram em campos de extermínio", acrescentou.
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Ele citou os recentes tiroteios que deixaram 19 crianças e dois professores mortos na escola de ensino fundamental em Uvalde (Texas), 10 mortos em um supermercado de Buffalo (Nova York) e sete mortos em um desfile de 4 de julho em Highland Park, nos arredores de Chicago (Illinois).
"Os bairros e as ruas também se transformaram em campos de extermínio", expressou o presidente, acrescentando que todos os dias há "assassinatos trágicos que não aparecem nas manchetes".
Biden se comprometeu a restabelecer a proibição dos rifles de assalto que existia entre 1994 e 2004. Depois que foi levantada, foram vendidas milhões destas armas de guerra semiautomáticas de alta potência em todo o país, utilizadas repetidamente em tiroteios.
"Estou decidido a voltar a proibir estas armas... Não vou parar até conseguir", afirmou.
O presidente também pediu uma legislação que obrigue os proprietários de armas a guardá-las com segurança em sua casa. Ele garantiu que é o que ele faz com as armas que possui: duas suas e duas de seu filho falecido.
Biden disse que apoia o direito constitucional de possuir armas, mas também alertou que elas representam a principal causa de morte de crianças em todo o país.
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