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Atirador mata pelo menos três em ataque a hospital de Oklahoma

Um dos mortos estava com um rifle e uma pistola na mão, o que levou à polícia concluir que se trata do atirador

Um ataque a tiros em um hospital na cidade de Tulsa, Oklahoma, nos Estados Unidos, deixou pelo menos quatro mortos nesta quarta-feira, 1º. Entre as vítimas, está o atirador.

O capitão da polícia de Tulsa, Richard Meulenberg, disse à ABC que "quatro pessoas (foram) baleadas e mortas. Uma morreu depois deixar o local para tentar obter ajuda médica, e uma dessas quatro é o nosso suspeito (de ser atirador)". Ele acrescentou que várias pessoas ficaram feridas e que o complexo médico se encontrada em uma "cena catastrófica".

Até as 20h (horário de Brasília), os policiais revistavam o prédio do hospital em busca de ameaças adicionais. A motivação do ataque permanece desconhecida.

Segundo o comunicado oficial da polícia, as autoridades responderam um chamado que informou sobre um homem armado com um fuzil no Natalie Medical Building, um prédio de consultórios médicos no campus do Hospital St. Francis. Ao chegar no hospital, os policiais viram algumas pessoas baleadas e mortas.

Um dos mortos estava com um rifle e uma pistola na mão, o que levou à polícia concluir que se trata do atirador. Os investigadores declararam minutos depois do ataque que provavelmente ele se suicidou.

Após o ataque, o hospital bloqueou a área e dezenas de carros da polícia podiam ser vistos do lado de fora do complexo hospitalar. As autoridades fecharam o tráfego para realizar a investigação.

Imagens de televisão também flagraram socorristas empurrando uma maca ocupada para fora do prédio onde o ataque aconteceu. Um centro de reunificação para que as famílias encontrem os parantes foi montado em uma escola próxima.

A Casa Branca afirmou que o presidente dos EUA, Joe Biden, foi informado sobre o tiroteio e monitora de perto a situação. "Biden entrou em contato com autoridades estaduais e locais para oferecer apoio".

Trata-se de mais um ataque a tiros nos Estados Unidos, que registra recorde este ano. Há uma semana, um homem de 18 anos entrou em uma escola primária em Uvalde, no Texas, e matou 19 crianças e 2 professores -- no caso de maior número de vítimas no ano até o momento. Outro massacre recente de maior repercussão aconteceu dentro de um supermercado em Buffalo, Nova York, que deixou 10 pessoas negras mortas em um crime descrito como racista pelos investigadores.

Depois do ataque no Texas, muitos políticos, figuras públicas e defensores do controle de armas disseram que o governo dos Estados Unidos deveria garantir que ataques a tiros em massa não voltem a acontecer. Entretanto, nos últimos sete dias ao menos 15 tiroteios foram registrados no país, segundo a Gun Violence Archive (GVA), uma organização de pesquisa sem fins lucrativos dos EUA. (Com agências internacionais)

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