Um comitê do Parlamento britânico decidiu proibir parlamentares de levarem bebês à Câmara dos Comuns, Casa equivalente à Câmara dos Deputados no Brasil. A discussão sobre o tema teve início em novembro do ano passado, quando a deputada Stella Creasy recebeu uma advertência por participar dos debates com o filho no colo.
Um comitê especial foi criado para debater o tema, e a decisão foi de continuar com a prática de barrar bebês na Câmara. Creasy lamentou a decisão, a qual classificou como "antiquada". A mudança só virá quando começarmos a ouvir aqueles que estão fora do status quo", disse a deputada.
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A decisão britânica vai de contra mão ao registrado em outros países nos últimos anos. Na Austrália, por exemplo, além das mulheres terem o direito de levar os filhos ao trabalhos, também são autorizadas a amamentá-los durante as sessões, assim como fez Larissa Waters, primeira política na história a amamentar o filho no Plenário do Parlamento da Austrália.
Outro caso ocorreu na Nova Zelândia, quando a Primeira-Ministra, Jacinda Ardern, se tornou a primeira líder mundial a participar de uma reunião da Assembléia Geral das Nações Unidas com o filho, em setembro de 2018.
*Estagiário sob supervisão de Pedro Grigori
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