Vários estados dos Estados Unidos já anunciaram medidas para proibir a interrupção voluntária da gravidez em seu território, depois que a Suprema Corte revogou o direito ao aborto nesta sexta-feira (24).
O procurador-geral de Missouri anunciou nesta sexta-feira que este estado conservador do centro dos Estados Unidos se tornaria o "primeiro" a proibir as interrupções voluntárias da gravidez após a decisão da Suprema Corte, que revogou o direito ao aborto.
"Missouri acaba de se tornar o primeiro estado no país a acabar efetivamente com o aborto", disse o procurador-geral do estado Eric Schmitt no Twitter. "Este é um dia monumental para a santidade da vida".
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A governadora republicana de Dakota do Sul, Kristi Noem, anunciou que o aborto passa a ser ilegal neste estado do norte do país, em virtude de uma lei chamada "zumbi" que foi redigida há um tempo para que entrasse em vigor automaticamente se a Suprema Corte alterasse a jurisprudência.
Esta lei "especifica que, a partir de hoje, todos os abortos são ilegais em Dakota do Sul 'a menos que uma decisão médica razoável e adequada estabeleça que um aborto é necessário para preservar a vida da mulher grávida'", afirma em um comunicado.
Pouco depois, o governador republicano de Indiana anunciou que convocará a legislatura de seu estado, também no norte dos Estados Unidos, para que se pronuncie o quanto antes sobre a proibição do aborto.
"A decisão da Suprema Corte é clara e agora cabe aos estados resolver essa importante questão. Faremos isso o mais rápido possível em Indiana", disse o governador Eric Holcomb no Twitter, acrescentando que convocou a assembleia geral estadual para 6 de julho.
"Temos a oportunidade de progredir na proteção da santidade da vida e é exatamente isso que vamos fazer", disse ele.
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