Tremor

Terremoto no Afeganistão deixa quase 1.000 mortos e 600 feridos

Número provavelmente deve aumentar, porque terremotos dessa força causam danos graves na área remota, onde casas e edifícios são mal construídos e deslizamentos de terra são comuns

Correio Braziliense
postado em 22/06/2022 08:20 / atualizado em 22/06/2022 09:26
 (crédito: Bakhtar News Agency / AFP)
(crédito: Bakhtar News Agency / AFP)

Um terremoto de magnitude 6,1 na escala Richter matou ao menos 920 pessoas no Afeganistão, nesta quarta-feira (22/6), de acordo com autoridades do país. Mais de 600 ficaram feridas.

O abalo sísmico ocorreu cerca de 44 quilômetros da cidade de Khost, perto da fronteira com o Paquistão.

De acordo com a agência de notícias Bakthar, as áreas atingidas pelo terremoto estão em regiões montanhosas, por isso o resgate está sendo feito por helicópteros.

Segundo o site, as autoridades locais temem que o número de mortos continue aumentando se o governo central não fornecer ajuda de emergência.  "Pedimos às agências de ajuda que proporcionem assistência imediata às vítimas do terremoto para evitar um desastre humanitário", afirmou o vice-porta-voz do governo, Bilal Karimi. De acordo com ele, várias casas foram destruídas e muitas pessoas estão presas nos destroços.

O terremoto foi sentido em várias províncias da região, e também na capital, Cabul, localizada cerca de 200 km ao norte do epicentro do terremoto. Os tremores também foram observados no país vizinho Paquistão. 

O Afeganistão é propenso a terremotos, especialmente na área conhecida como Hindu Kush, de grande atividade sísmica e ponto habitual de tremores na região. Em janeiro do ano passado um terremoto de 5,3 graus provocou tremores no noroeste do Afeganistão, matando pelo menos 26 pessoas e destruiu 800 casas. 

Também em outubro de 2015 um terremoto de 7,7 graus com epicentro no extremo nordeste do país deixou mais de uma centena de mortos no Afeganistão e quase 300 mortos no vizinho Paquistão, onde também foram registrados mais de 2.000 feridos. 

*Com informações da Agência Estado

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