O papa Francisco reiterou neste domingo o pedido de abertura de corredores humanitários para a retirada de civis da cidade ucraniana de Mariupol, depois de denuciar que a localidade foi "bombardeada e destruída de forma bárbara".
"Meus pensamentos estão com a cidade ucraniana de Mariupol, cidade de Maria, bombardeada e destruída de forma bárbara. Eu reitero meu pedido de abertura de corredores humanitários seguros", declarou o pontífice durante a oração do Angelus na Praça de São Pedro do Vaticano.
A cidade de Mariupol, no sudeste da Ucrânia, foi quase totalmente destruída após semanas de cerco. Na madrugada de domingo, um primeiro grupo de civis conseguiu deixar a siderúrgica de Azovstal, último reduto dos combatentes ucranianos, onde também estão refugiados moradores da localidade.
O batalhão ucraniano Azov informou que 20 civis deixaram o local, mas o ministério russo da Defesa citou 46 pessoas que deixaram a siderúrgica.
O papa denunciou ainda que a guerra na Ucrânia é uma "regressão macabra para a humanidade".
"Não abdiquemos nunca diante da lógica da violência, da espiral perversa das armas", disse.