A casa da ministra da Defesa do Chile, Maya Fernández, foi assaltada, e um dos seguranças do presidente Gabriel Boric recebeu um tiro em outra ação criminosa em Santiago, confirmaram as autoridades neste sábado (14).
O Chile vive "o pior momento de segurança desde o retorno à democracia", reconheceu há semanas o subsecretário de Prevenção do Crime, Eduardo Vergara, devido ao aumento da criminalidade, tanto em número como em gravidade.
Neta de Salvador Allende, o ex-presidente socialista derrubado pela ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990), Fernández não estava em sua residência no momento do assalto, na noite de sexta-feira, mas os criminosos agrediram seu filho e ameaçaram seu marido.
"Ocorreu um assalto no imóvel da ministra da Defesa, onde se encontravam o seu marido e um de seus filhos. Como resultado deste crime, sujeitos desconhecidos levaram dinheiro e também um veículo", relatou aos jornalistas o chefe de polícia Jean Camus.
Também na sexta-feira, um dos seguranças que trabalha na equipe do presidente Boric foi assaltado e recebeu um tiro no braço, após ser abordado por um grupo de pessoas quando se encontrava dentro de um veículo oficial da Presidência.
O guarda-costas, um sargento dos Carabineiros (polícia militarizada), estava sozinho no veículo e retornava ao palácio presidencial La Moneda para deixar o automóvel.
Os criminosos o abordaram e o levaram para uma localidade na zona norte de Santiago. Ele foi agredido e recebeu um tiro, para depois ser deixado na rua. Os bandidos fugiram com o veículo.
"Devemos redobrar o nosso compromisso com a segurança e aumentar os níveis de eficiência para enfrentar a criminalidade no Chile", declarou o subsecretario Vergara neste sábado.
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