Um grupo de moradores de East Asembo, em Rarieda, no Quênia, capturou e matou a facadas um crocodilo de cinco metros de comprimento, após atacar um menino de três anos que não resistiu aos ferimentos e morreu. O caso ocorreu no último sábado (7/5).
De acordo com o jornal local The Standard, a criança atacada acompanhava a mãe, que foi até o Lago Victoria, em Ralayo Beach, para buscar água. O menino estava com outros três colegas da mesma idade quando foi atacado, bem em frente à mãe, que não pôde socorrê-lo. Em seguida, o animal entrou na água e sumiu. O garoto foi socorrido, mas não resistiu.
Em 2020, uma mulher de 32 anos foi morta após um ataque de crocodilo no mesmo local. Inconformado, um grupo de pescadores da região fez uma armadilha para capturar o animal. “Nós prendemos a carne em um gancho. Então, quando o crocodilo morde a carne, ele é preso pelo gancho”, explicou o pescador Paul Omondi.
Com o réptil preso, os moradores mataram o animal com machados e facas. O Serviço de Vida Selvagem do Quênia (KWS) foi chamado após a morte do crocodilo e recolheu os restos para descarte apropriado. O órgão também alertou os moradores para, em vez de “fazer justiça com as próprias mãos”, acionar os agentes em casos de perigo de animais selvagens.
Ouvido pelo The Standard, o presidente da Unidade de Gerenciamento de Praia do Condado de Siaya, onde fica Rarieda, informou que houve um aumento nos casos de ataques de crocodilos e hipopótamos na área. A causa provável é de que há um aumento da população em áreas antes reservadas para a vida selvagem.
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