A brasileira Adriana Ohlson, 49 anos, morreu após ser atingida por um tiro de espingarda disparado pelo filho David Allan Ohlson, de 18 anos. O jovem foi preso sem direito a fiança e se declarou inocente.
O crime ocorreu na cidade de Pensacola, na Flórida, Estados Unidos, em 8 de abril. Vinte dias depois do assassinato, na quinta-feira (28/4), David se declarou inocente da acusação de homicído em segundo grau, mas confessou ter atirado contra a mãe.
No interrogatório, o jovem afirmou que não esperava matar a própria mãe. “De todas as pessoas que planejava atirar, não esperava que sua mãe fosse uma delas”, afirmou David ao xerife do condado de Escambia.
Pai afirma que David tem problemas psicológicos
Aaron Ohlson, pai do autor do disparo, foi quem acionou a polícia. Quando os policiais chegaram ao local do crime, ele afirmou que o filho havia efetuado um disparo acidental.
Aaron e Adriana estavam separados há três semanas. Em depoimento, o ex-marido da vítima relatou que, quando chegou à residência, no dia do assassinato, ele econtrou Adriana em pé na sala de estar e o filho sentado com uma arma na mão. Nesse momento, David teria apontado a espingarda para os pais e, quando Aaron se aproximou, o jovem disparou e acabou atingindo a mãe.
Depois de ser baleada, a vítima foi socorrida e encaminhada a um hospital da região em que morava, mas não resistiu e morreu durante a cirurgia. O pai de David ressaltou aos policiais que o filho tem alguns problemas psicológicos, mas não detalhou quais e nem contou, detalhadamente, o que realmente aconteceu no dia do disparo.
Ainda de acordo com as informações que Aaron forneceu à polícia, Adriana já tinha reclamado do “mau comportamento” do filho. Em um telefonema, ela teria demonstrado preocupação e chegou a mencionar a arma de fogo.