Jerusalém, Indefinido- A vida parou em Israel por dois minutos nesta quinta-feira (28) ao som das sirenes para recordar o dia do Holocausto, em memória dos seis milhões de judeus assassinados pelo nazismo durante a Segunda Guerra Mundial.
Às 10H00 (4H00 de Brasília), os israelenses respeitaram um momento de silêncio nas ruas, varandas de suas casas e nas portas de estabelecimentos comerciais e prédios.
Os motoristas desceram dos carros e os ônibus interromperam as viagens. Os alunos de todas as escolas e universidades também respeitaram os dois minutos de reflexão.
Todos os canais de televisão e as rádios transmitem desde quarta-feira depoimentos, documentários e filmes sobre o genocídio.
Durante uma cerimônia no memorial da Shoa em Jerusalém, Yad Vashem, o primeiro-ministro israelense Naftali Bennett afirmou que "nenhum acontecimento, por mais cruel que tenha sido, é comparável ao Holocausto".
"O Holocausto é a expressão final e absoluta dos milhares de anos de antissemitismo", acrescentou.
Durante a cerimônia, sobreviventes da Shoa acenderam seis tochas em memória dos seis milhões de judeus massacrados pelos nazistas.
Em uma visita na quarta-feira ao Parlamento israelense em Jerusalém, a presidente do Bundestag (Parlamento alemão), Barbel Bas, declarou que "a responsabilidade da Alemanha na luta contra o antissemitismo não terminou".
"As lições do Holocausto exigem de nós que jamais toleremos o surgimento e a disseminação do antissemitismo", escreveu Bas no livro de ouro do Knesset.
"Estamos ao lado de Israel", acrescentou.
De acordo com números oficiais, 161.400 sobreviventes do Holocausto vivem atualmente em Israel.