Equipes de emergência enfrentaram nesta terça-feira a lama e a chuva para procurar sobreviventes dos deslizamentos de terra que atingiram o centro das Filipinas, onde subiu para 42 o número de mortes provocadas pela tempestade tropical Megi.
Mais de 17.000 pessoas fugiram de suas casas quando a tempestade atingiu o país e inundou casas, bloqueou estradas e provocou cortes de energia elétrica.
Os deslizamentos em várias localidades da província de Leyte provocaram 36 mortes e 26 pessoas continuam desaparecidas.
Três pessoas faleceram na província central de Negros Oriental e mais três na principal ilha do sul do país, Mindanao.
Os deslizamentos afetaram Baybay City, em Leyte, e a localidade vizinha de Cantagnos.
Alguns moradores conseguiram escapar ou foram retirados com vida da lama, mas as autoridades temem um número ainda maior de desaparecidos.
A tempestade aconteceu quatro meses depois da passagem de um supertufão pelo arquipélago, com um balanço de mais de 400 mortes e centenas de milhares de desabrigados.
Os cientistas alertaram que os tufões ganharam força como efeito da mudança climática.
Filipinas, um dos países mais vulneráveis aos impactos do aquecimento global, registra em média 20 grande tempestades por ano.
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