Sanções

Truss: sanções do G7 não devem ser retiradas enquanto Putin seguir com guerra

Liz Truss, ministra das Relações Exteriores do Reino Unido, disse que a manutenção de medidas restritivas impostas pelas maiores economias do mundo contra a Rússia

A ministra das Relações Exteriores do Reino Unido, Liz Truss, defendeu nesta segunda-feira, 28, a manutenção de medidas restritivas impostas pelas maiores economias do mundo contra a Rússia. "Sanções foram impostas pelo G7 em união e não deveriam ser removidas enquanto o presidente russo, Vladimir Putin continuar com sua guerra e tiver tropas na Ucrânia", disse a chanceler em discurso à Casa dos Comuns, no Parlamento britânico.

Truss reforçou que "isso não é tudo" e que é necessário garantir que Putin não possa agir nunca mais de modo agressivo como agora. "Qualquer acordo de longo prazo precisa incluir um claro retorno de sanções que seria acionado automaticamente por qualquer agressão russa".

A chanceler afirmou ainda que "força é a única coisa que Putin entende". Truss disse que se sabe que o impacto das sanções diminuiu ao longo do tempo e é por isso que é necessário agir agora. Ela incentivou que outros países imponham sanções a grandes bancos russos como o Reino Unido fez com 16 instituições.

Mais cedo, o governo do Reino Unido e da Austrália anunciaram plano conjunto para garantir assistência humanitária aos ucranianos em meio à guerra. Amanhã, 29, devem ser entregues kits de higiene básica, energia solar, lençóis e acessórios de cozinha à Agência da ONU para Refugiados (ACNUR).

A ministra afirmou que irá trabalhar para restaurar a integridade territorial da Ucrânia assim como sua soberania, e reforçou que é necessário não "repetir os erros do passado" referindo-se à situação da Crimeia, em 2014. Truss disse que seu país irá trabalhar com aliados para planejar a reconstrução da Ucrânia.

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