A Rússia acusou nesta sexta-feira (18/3) o Conselho Europeu, que a excluiu oficialmente na quarta-feira, de ser um instrumento "russofóbico" a serviço do Ocidente, dizendo que rejeita a "tutela de Bruxelas" em matéria de direitos humanos.
“Devido à atividade russofóbica ocidental, esta estrutura está perdendo sua razão de ser. Ao colocar os interesses do bloco acima de seus próprios objetivos estatutários, o Conselho Europeu se transformou em um instrumento obediente à União Europeia, Otan e seus satélites", declarou a porta-voz da diplomacia russa, Maria Zakharova, em um comunicado.
O Conselho da Europa removeu a Rússia, que fazia parte desde 1996 desta organização de vigilância dos direitos humanos, após sua ofensiva contra a Ucrânia.
A decisão foi adotada um dia depois de Moscou iniciar o "procedimento de saída" da organização internacional, acusando a Otan e a União Europeia de tê-la transformado em um instrumento a serviço de "sua expansão político-militar e econômica para o Leste".