A Ucrânia receberá um importante reforço na resistência contra a invasão russa. Neste sábado (12/3), o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, aprovou o envio de US$ 200 milhões em equipamento militar para o país governado por Volodymyr Zelensky. A ação deve desagradar a Rússia, que já havia prometido "consequências perigosas" quando países da União Europeia ajudaram os ucranianos.
Biden enviou um memorando ao secretário de Estado, Antony Blinken, onde autoriza a liberação dos recursos milionários em “material e serviços de defesa do Departamento de Defesa" e "treinamento militar", para "levar ajuda à Ucrânia".
Segundo a AFP, Washington autorizou uma ajuda sem precedentes de 350 milhões de dólares em equipamento militar em 26 de fevereiro, dois terços dos quais foram entregues em 4 de março. O Congresso dos EUA aprovou, na última quinta-feira (10/3) um novo orçamento federal que inclui quase 14 bilhões de dólares em fundos para a crise da Ucrânia.
O vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Ryabkov, disse em entrevista à emissora de televisão Pervy Kanal ter "advertido os Estados Unidos" que estes "comboios" estavam se tornando "alvos legítimos", citando os sistemas de defesa aérea portáteis e sistemas de mísseis antitanques.
Em 28 de fevereiro, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, já havia feito um alerta semelhante, mas direcionado à União Europeia. "O envio de armamentos, equipamentos militares para o território da Ucrânia, do nosso ponto de vista, pode ser e será um fator extraordinariamente perigoso e desestabilizador, que em nenhum caso contribuirá para a estabilidade da Ucrânia e para a restauração da ordem", disse em entrevista coletiva.
Até o momento, 14 nações já enviaram equipamentos militares para a Ucrânia. A Alemanha, mesmo tendo uma importante relação comercial com a Rússia, forneceu mil armas antitanques e 500 mísseis Stinger. Suécia e Finlândia enviaram milhares de armas antitanques. Reino Unido, Austrália, Dinamarca, Estônia e outros também já enviaram equipamentos.
Com informações da AFP.
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