Ucrânia

Guerra na Ucrânia: Zelensky afirma que 1.300 soldados do país já morreram nos combates

O presidente Volodymyr Zelensky afirmou neste sábado (12/03) que 1.300 soldados ucranianos morreram nos 17 dias da ofensiva russa dentro do país. Zelensky também disse que entre 500 e 600 integrantes das forças russas se renderam na última sexta (11/03).A BBC não conseguiu verificar de forma independente os números apresentados pelo presidente ucraniano.Mais cedo, ele declarou que "tropas russas não conseguem ocupar cabeças e mentes" e que a intervenção russa em território ucraniano é "temporária, não para sempre. Tenho confiança nisso".

Zelensky chamou de "simples terrorismo" a captura por forças da Rússia do prefeito de Melitopol.

Ivan Fedorov estava em um centro de crise na cidade que fica no sudeste ucraniano. Câmeras de circuito de TV registraram o momento, que foi compartilhado em vários posts nas redes sociais.

Veja os principais fatos deste sábado na guerra

  • Negociações de cessar-fogo: conversas entre o presidente francês Emmanuel Macron, o russo Vladimir Putin e o chanceler alemão Olaf Schulz não tiveram avanços. Segundo o gabinete de Macron, Putin não demonstrou sinais para interrupção da ofensiva;
  • Retirada de civis: corredores humanitários foram estabelecidos em Mariupol, Sumy e outras cidades fora de Kiev, mas autoridades ucranianas dizem que os disparos por parte de forças russas prosseguem e impedem as operações de forma segura;
  • Regularização de refugiados: a Polônia aprovou uma lei emergencial permitindo que refugiados ucranianos possam viver e trabalhar no país vizinho por um período de 18 meses;
  • Protestos em cidades europeias: foram registrados atos em apoio à Ucrânia em Paris, Florença, Roterdã (Holanda). Houve também manifestações na Bósnia e Hezergovina, na ex-república soviética da Geórgia e na Turquia;
  • Hyundai suspende patrocínio no Chelsea: A empresa automotora sul-coreana suspendeu o contrato de 4 anos, avaliado em 50 milhões de libras, com o clube inglês de propriedade do russo Roman Abramovich. O governo britânico anunciou sanções contra o empresário dizendo que ele tem ligações com o regime de Vladimir Putin.

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