O príncipe Harry e Meghan Markle assinaram, nesta sexta-feira (11/3), uma carta aberta às nações ricas em que cobram que os países se comprometem e se esfossem para acabar com a pandemia. Além do casal, mais de 120 líderes mundiais e organizações também assinaram a carta.
Intitulado "A carta do povo", o documento foi divulgado no segundo aniversário da covid-19 sendo declarada uma pandemia. Nela, é lembrado que muitos países ainda não conseguiram avançar com a vacinação.
"Enquanto alguns países ricos se tornam complacentes com essa crise sem precedentes, bilhões de pessoas no sul global permanecem vulneráveis a essa terrível doença, enfrentando a ameaça de doenças graves e morte", diz um trecho.
A carta acusa os países ricos de atrasarem o processo de imunização em países pobres por se recusarem a transferir tecnologias. “A transferência de tecnologia e know-how de vacinas amplamente financiados com recursos públicos de empresas farmacêuticas aceleraria a produção em questão de meses. No entanto, ainda hoje, um punhado dessas corporações mantém o poder de ditar o fornecimento, a distribuição e o preço das vacinas - e o poder de decidir quem vive e quem morre", diz.
O documento se dirige aos líderes mundiais, especialmente ao Reino Unido. "Nós apelamos aos líderes mundiais que acabem com essa estratégia nacionalista contraproducente de proteger monopólios farmacêuticos, e que finalmente ajam com solidariedade. Agora é a hora de renovar os compromissos feitos ao fundarem a OMS, onde todos os estados concordaram em entregar 'o maior padrão alcançável de saúde como um direito fundamental de todo ser humano", diz.
O casal também resolveu integrar, por meio da Fundação Archewell, a coalização The People's Vaccine, um grupo de 90 nomes e organizações famosos que exigem que as vacinas estejam "livremente disponíveis para todos, em todos os lugares".
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