Pessoas de todo o mundo estão reservando estadias em Airbnb’s na Ucrânia, mesmo sem intenção de ir. Desde a semana passada, dezenas de milhares já usaram esse que é o meio mais rápido de fazer com que doações em dinheiro cheguem ao país do Leste Europeu, acometido pela guerra com a Rússia. Ontem, a empresa anunciou que iria suspender as atividades em território russo e de Belarus.
O CEO da Airbnb, Brian Chesky, afirmou que foram 61.402 noites reservadas na plataforma em 48 horas, totalizando US$ 1,9 milhão. Mais da metade disso, cerca de 34.000 noites, foram pagas por usuários nos Estados Unidos, seguidos pelo Reino Unido (8.000) e Canadá (3.000). O restante, porém, veio de uma variedade de países. “Uma ideia tão legal da nossa comunidade. Obrigado”, escreveu Chesky no Twitter.
As reservas são tanto de propriedades no subúrbio quanto no centro de Kiev, em uma faixa de preço que, em geral, varia de US$ 10 a US$ 20. Um porta-voz da empresa disse ainda que a Airbnb tem se dedicado a conscientizar moradores de países próximos à Ucrânia sobre a possibilidade de se cadastrar para hospedar refugiados do conflito.
“Precisamos de ajuda para atingir essa meta. A maior necessidade que temos é de mais pessoas que possam oferecer suas casas em países próximos, incluindo Polônia, Alemanha, Hungria e Romênia. Se você pode abrigar um refugiado, acesse airbnb.org/get-involved”, incentivou Brian Chesky na última segunda-feira, em suas redes sociais.
Até a última informação dada pela Airbnb à Forbes, 25 mil pessoas haviam usado o link para se inscreverem como anfitriões.