PANDEMIA

Covid-19 já matou mais de seis milhões de pessoas no mundo

No total, 6.001.585 pessoas morreram de covid-19 no mundo, mas o número de vítimas fatais nunca diminuiu tão rapidamente em uma semana desde a primavera de 2020

Mais de seis milhões de mortes relacionadas à covid-19 foram oficialmente registradas no mundo desde o início da pandemia, em 2020, segundo uma contagem da AFP feita nesta terça-feira (8) a partir de balanços oficiais.

No total, 6.001.585 pessoas morreram de covid-19 no mundo, mas o número de vítimas fatais nunca diminuiu tão rapidamente em uma semana desde a primavera de 2020.

Nos últimos sete dias, foram registrados uma média de 7.170 óbitos por dia, enquanto na semana anterior havia sido registrada uma média de 8.706 óbitos por dia, o que implica um decréscimo de 18%.

Após o pico da onda ligada à variante ômicron - muito mais contagiosa -, atingido entre 4 e 10 de fevereiro deste ano (11.142 mortes diárias), esse número está em declínio contínuo desde meados de fevereiro.

A África é o continente em que foi detectada a maior queda no número de mortes nos últimos sete dias (-44% em relação à semana anterior). Nos últimos sete dias, foram registrados 817 óbitos, contra 1.452.

A tendência dos balanços dos três países mais afetados pela pandemia também registrou quedas: Estados Unidos (9.889 mortes nos últimos sete dias, -31%), Brasil (3.008, -36%) e Índia (1.259, -27 %).

Na Europa, a região com mais mortes desde o início da pandemia de coronavírus, o número de óbitos ligados à doença caiu 14% esta semana (19.050 contra 22.051 nos sete dias anteriores), enquanto muitos países europeus estão encerrando ou relaxando as restrições sanitárias.

A tendência de queda é observada sobretudo na Turquia (1.236 mortes nos últimos sete dias, -28%), Itália (1.250, -21%), França (1.084, -21%) e Polônia (1.234, -17%).

Em contraste, no Sudeste Asiático, foi observada uma recuperação nas infecções e mortes. Hong Kong registrou 290.987 casos esta semana (o dobro da semana anterior) e 1.543 mortes (mais que o triplo).

Este balanço, que tem em conta os óbitos registados pelas autoridades nacionais de saúde, representa apenas uma parte das mortes reais ligadas à covid-19.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que, se for considerado o excesso de mortalidade direta e indiretamente relacionado à covid-19, o balanço da pandemia pode ser duas a três vezes superior ao registrado oficialmente.