A Moldávia oficializou nesta quinta-feira (3/3) a sua candidatura à União Europeia, informou a presidente deste país vizinho da Ucrânia, uma semana após o início da invasão russa.
"Hoje assinamos o pedido de adesão à UE", disse a presidente Maia Sandu à imprensa. "Algumas decisões precisam ser tomadas de forma rápida e decisiva", acrescentou.
A Moldávia, uma ex-república soviética, assinou um acordo de associação com Bruxelas em 2014, mas que não oferece garantia de maior integração.
O ministro das Relações Exteriores, Nicu Popescu, declarou que foi "um dia que as gerações futuras lembrarão com orgulho, é o momento em que nosso país se ancorou irreversivelmente no espaço europeu".
A decisão da Moldávia ocorre no mesmo dia em que a ex-república soviética da Geórgia também solicitou formalmente a adesão ao bloco.
No entanto, mesmo que os países ganhem o estatuto de candidatos, o processo de adesão será longo e envolverá reformas políticas e econômicas em grande escala. Requer também o apoio unânime dos 27 países membros.
A Moldávia, um país de cerca de 2,6 milhões de habitantes, é um dos mais pobres da Europa e sofre com a emigração em massa devido aos altos índices de desemprego.
No início da semana, o Parlamento Europeu expressou seu apoio à entrada da Ucrânia na UE.