Sanções

Biden reafirma apoio à Ucrânia e pressão sobre Rússia e promete gastos em infraestrutura

Em sua fala, ele também comentou o quadro na Ucrânia, reafirmando o apoio ao país e as críticas à Rússia por sua ação militar contra o vizinho

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, realizou discurso nesta quarta-feira, 2, em Wisconsin, no qual destacou o esforço de seu governo para impulsionar gastos em infraestrutura. Em sua fala, ele também comentou o quadro na Ucrânia, reafirmando o apoio ao país e as críticas à Rússia por sua ação militar contra o vizinho.

"Enviamos um sinal claro de que seguimos com o povo da Ucrânia", disse Biden no início de sua fala, lembrando o discurso do Estado da União realizado ontem pelo líder. Ele retomou formulação de sua fala de ontem no Congresso, como a de que o ataque na Ucrânia "deixará a Rússia mais fraca e o restante do mundo mais forte". Segundo Biden, a ação do presidente russo, Vladimir Putin, foi "premeditada e não provocada", mas os EUA têm respondido com sanções, em atuação conjunta com aliados, como a União Europeia. Ele disse que Putin está "mais isolado do que nunca" e garantiu que seu país continuará a ajudar a Ucrânia.

O líder dos EUA ainda notou que a Rússia foi condenada em votação da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas. Ele citou que a China e a Índia se abstiveram, o que para Biden é um sinal do isolamento de Moscou no quadro atual.

Além disso, o presidente americano ressaltou a importância de gastos em infraestrutura para seu governo. Sem citar o rival, ele ironizou uma expressão do presidente anterior, o republicano Donald Trump, e disse que não haverá agora uma "semana da infraestrutura", mas sim uma "década de infraestrutura nos EUA". Como também costumava fazer Trump, ele enfatizou a importância de se estimular a produção no próprio país, com aço americano, por exemplo.

Biden ainda voltou a destacar a importância dos sindicatos e dos empregos regulados por estes, com salários melhores para os trabalhadores. Ele também rebateu a acusação de que seu governo gasta demais, afirmando que o déficit orçamentário será reduzido neste ano.