EUA

Biden não descarta sanções contra a importação do petróleo russo

Washington, juntamente a UE e outros aliados, já impôs sanções com o objetivo de minar a moeda russa, o setor bancário, as companhias aéreas e outros alvos

O presidente Joe Biden garantiu nesta quarta-feira (2) que a proibição das importações de petróleo russo para os Estados Unidos não está "fora da mesa" em retaliação à invasão da Ucrânia.

"Nada está fora da mesa", disse ele a repórteres quando perguntado se o petróleo poderia ser o próximo alvo de sanções sem precedentes dos EUA e do Ocidente contra Moscou.

Washington, juntamente com a UE e outros aliados, já impôs sanções com o objetivo de minar a moeda russa, o setor bancário, as companhias aéreas e outros alvos.

Mas os conservadores americanos exigem em uma medida contra os hidrocarbonetos, o que seria uma sanção mais radical e sem consequências graves para os Estados Unidos, já que também é um grande produtor de petróleo.

A Europa, por sua parte, é fortemente dependente das importações russas de hidrocarbonetos, principalmente gás natural.

Segundo a Federação de Produtores de Combustíveis e Petroquímicos dos Estados Unidos, o país importou em 2021 uma média de 209 mil barris por dia (bpd) de petróleo russo e 500 mil bpd de outros derivados de petróleo.

A Rússia responde por 3% do total de importações de petróleo bruto dos EUA, segundo a mesma fonte.

Por sua vez, Ottawa anunciou na segunda-feira a proibição de todas as importações de petróleo russo.