Vários diplomatas deixaram a sala de conferência do Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) durante discurso, por videoconferência, do ministro russo das Relações Exteriores, Sergei Lavrov. O protesto ocorreu durante a reunião desta terça-feira (1º/3), quando o russo começou a discursar. No entanto, a delegação brasileira presente no evento não participou da ação.
De acordo com o Valor Econômico, o ministro foi impedido de participar presencialmente da reunião, ocorrida em Genebra, na Suíça. Em decorrência das sanções impostas à Rússia pela União Europeia, o espaço aéreo sobre os 27 países que compõe o bloco estavam fechados, o que impediu a autoridade de viajar.
Além do Brasil, diplomatas da Nicarágua, Paquistão, Honduras e Bolívia não participaram do protesto.
Neutralidade criticada
Ainda na tarde desta terça-feira, o encarregado de negócios da Ucrânia no Brasil, Anatoliy Tkach, declarou que o Brasil precisa tomar uma posição mais forte e condene a ação de Vladimir Putin no leste europeu. “Eu acho que ele [Bolsonaro] poderia começar com uma palavra de solidariedade. Gostaríamos de uma posição mais forte do Brasil, posição de apoio e condenação da Rússia”, declarou
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