Duas imporantes regiões alemãs, Baviera e Baixa Saxônia, prometem processar qualquer pessoa que use em público a letra "Z", considerada um símbolo de apoio à guerra da Rússia contra a Ucrânia. As pessoas que "expressam publicamente sua aprovação à guerra de agressão do presidente russo, Putin, contra a Ucrânia usando esse símbolo 'Z' enfrentarão consequências criminais", disse o ministro do Interior da Baixa Saxônia, Boris Pistorius, em um comunicado.
Os partidários do Kremlin que usam um "Z" em público "devem saber que podem ser processados por tolerarem crimes", reforçou o ministro da Justiça da Baviera, Georg Eisenreich.
Durante a guerra na Ucrânia, um "Z" em branco apareceu nos tanques e uniformes das forças russas. Desde então, o símbolo foi visto em espaços públicos, na Rússia e fora do país, "em edifícios, carros e roupas", explica o ministério da Baixa Saxônia.
"Todos podem expressar sua opinião na Alemanha", mas "a liberdade de expressão termina onde começa o direito penal", observou o ministro bávaro. O Código Penal alemão pune com até três anos de prisão e uma multa quem aprova publicamente guerras agressivas, que possam perturbar a ordem pública.
Refugiados
O Canadá e a União Europeia (UE) anunciaram, ontem, o lançamento de uma campanha internacional de arrecadação de fundos para ajudar refugiados ucranianos, que culminará em 9 de abril com uma "conferência de doadores" organizada em conjunto por Bruxelas e Ottawa.
"A campanha Stand Up For Ukraine busca mobilizar governos, instituições, artistas, empresas e indivíduos para designar fundos para apoiar os esforços humanitários na Ucrânia e países vizinhos", disse o gabinete do primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, em um comunicado de imprensa assinado em conjunto com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.
Quase 3,8 milhões de pessoas fugiram da Ucrânia, principalmente para a Polônia, desde a invasão do Exército russo em 24 de fevereiro, segundo as Nações Unidas, que estima que o número de deslocados dentro da Ucrânia seja de quase 6,5 milhões de pessoas.
No total, cerca de 10 milhões de ucranianos, mais de um quarto da população, tiveram que deixar suas casas para fugir das bombas russas.
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