Moscou, Rússia- A Rússia admitiu nesta sexta-feira (25) que 1.351 soldados do país morreram desde o início da ofensiva militar na Ucrânia há um mês e afirmou que países ocidentais cometem um "erro" ao entregar armas a Kiev.
"Durante a operação militar especial, 1.351 militares morreram e 3.825 ficaram feridos", declarou o comandante adjunto do Estado-Maior do exército, Serguei Rudskoy, em uma entrevista coletiva.
O último balanço oficial de Moscou, publicado em 2 de março, contabilizava 498 soldados russos mortos na Ucrânia, mas Kiev afirmou que a Rússia sofreu perdas muito maiores.
Rudskoy descreveu como um "grave erro" a entrega de armas à Ucrânia por parte dos países ocidentais.
"Isso prolonga o conflito, aumenta o número de vítimas e não terá nenhuma influência no resultado da operação", afirmou o militar.
Além disso, Rudskoy afirmou que a Rússia "responderá de acordo" se a Otan instaurar uma zona de exclusão aérea na Ucrânia, um pedido reiterado por Kiev há várias semanas.
Enquanto isso, o diretor do Centro Nacional de Gestão de Defesa da Rússia, Mikhail Mizintsev, informou que a Rússia recebeu 419.736 refugiados da Ucrânia desde o início da operação.
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