Quatro pessoas morreram na tarde desta terça-feira (22) em um ataque com arma branca em Beer Sheva, a maior cidade do deserto de Neguev, no sul de Israel, e o primeiro-ministro Naftali Bennett prometeu medidas enérgicas contra os "terroristas".
O equivalente israelense da Cruz Vermelha, Magen David Adom, havia informado inicialmente que uma pessoa tinha morrido no incidente, mas depois elevou o número de vítimas para três e posteriormente para quatro em seu último balanço.
Por volta das 16h00 locais (11h00 em Brasília), o suspeito chegou em um carro a um posto de gasolina situado em uma área comercial da cidade, e "esfaqueou uma mulher", segundo a polícia.
Depois, ele retornou ao veículo e atropelou um ciclista de 60 anos, antes de seguir para um centro comercial próximo, onde desceu do automóvel e esfaqueou um homem e uma mulher, detalhou a mesma fonte.
Civis presentes no local abriram fogo contra o agressor e o "neutralizaram", acrescentou a polícia israelense, sem especificar se o homem ainda estava vivo.
O primeiro-ministro israelense, que tinha acabado de retornar de uma reunião no Egito com o presidente egípcio Abdel Fattah al Sisi e o líder dos Emirados Árabes Unidos Mohammed bin Zayed, já estava a par do ocorrido em Beer Sheva e em contato direto com o ministro da Segurança Pública e com o chefe de polícia, informou seu escritório em Jerusalém.
Mais tarde, Bennett elogiou os cidadãos que atiraram contra o suposto agressor e disse que eles "mostraram determinação e coragem, evitando mais baixas".
"As forças de segurança estão em alerta máximo. Trabalharemos duro contra os terroristas. Vamos atrás deles e daqueles que os ajudarem", tuitou o premiê israelense.
O grupo islamita palestino Hamas, que controla a Faixa de Gaza, emitiu um comunicado no qual não reivindicou a autoria do ataque, mas culpou Israel por seu tratamento das populações palestinas.
Em declarações a uma estação de rádio, o porta-voz do grupo, Hazem Qassem, assinalou que "a operação é uma resposta à política de deslocamento étnico praticada por Israel contra o nosso povo palestino dentro dos territórios ocupados".
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