Autoridades de Mariupol, cidade ao sul da Ucrânia que faz fronteira com a Rússia, acusam o governo russo de lançar bombas em um teatro. O local estava sendo usado como abrigo para moradores se esconderem dos ataques.
Segundo a filial ucraniana da agência Interfax, o canal no Telegram da Câmara Municipal de Mariupol divulgou uma nota em que afirma que o espaço servia de alojamento para centenas de pessoas.
"Ainda é impossível avaliar a escala desse ato terrível e desumano", diz o comunicado das autoridades. Ainda de acordo com o notificado, parte do edifício desabou e os destroços bloquearam a entrada do abrigo antiaéreo.
Segundo um parlamentar de Mariupol, ainda não se sabe se há sobreviventes. "Muitos moradores estavam escondidos no teatro com crianças pequenas", relatou Serhii Taruta. Na contramão, o Ministério da Defesa da Rússia negou os bombardeiros no teatro.
Cidade “apocalíptica”
Mariupol está localizada em uma região estratégica para as forças russas. Se tomada pela Rússia, Mariupol servirá de ponte entre a Crimeia e os territórios separatistas do leste ucraniano. De acordo com o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, a cidade vive uma situação “apocalíptica”.
Os militares russos isolaram a cidade, cortaram os sinais telefônicos e impediram o abastecimento do local. Os civis sofrem sem energia e internet e com a escassez de água e comida.
*Estagiária sob supervisão de Pedro Grigori
Saiba Mais
- Mundo Biden diz que Putin é "criminoso de guerra"; secretária diminui declaração
- Mundo França investiga suposto crime de guerra na morte de cinegrafista da Fox News na Ucrânia
- Mundo União europeia pede retirada de bebês gerados por barrigas de aluguel na Ucrânia
- Mundo Brasileira está desaparecida na Ucrânia há duas semanas
*Estagiária sob supervisão de Pedro Grigori
Notícias pelo celular
Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.
Dê a sua opinião
O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.