O prefeito de Kiev, Vitali Klitschko, convidou o papa Francisco à capital ucraniana para lançar um pedido de paz, informou o Vaticano nesta terça-feira(15).
Em resposta, o papa argentino pediu aos ucranianos que rezem "ao Senhor para que sejam protegidos da violência" e reiterou seu apelo para "deter a agressão armada inaceitável" contra aquele país.
O porta-voz do papa Matteo Bruni não confirmou se o pontífice concordou em visitar Kiev, nem se concordou em participar de uma videoconferência conjunta proposta pelo prefeito caso não pudesse viajar.
"O Santo Padre recebeu a carta do prefeito da capital ucraniana e está próximo do sofrimento da cidade, de seu povo, daqueles que tiveram que fugir e daqueles que são chamados a administrá-la", informou a assessoria de imprensa do Vaticano.
No convite, datado de 8 de março, o prefeito Klitschko considerou que a “presença dos líderes religiosos do mundo pessoalmente em Kiev é fundamental para salvar vidas e abrir caminho para a paz em nossa cidade, em nosso país, e em todos os lugares".
"Apelamos a você, como líder espiritual, para mostrar sua compaixão, para se juntar ao povo ucraniano e espalhar um apelo comum pela paz", acrescentou na carta.
Desde que a guerra começou em 24 de fevereiro, o papa Francisco fez vários apelos à paz na Ucrânia, facilitou corredores humanitários e pediu um cessar-fogo.
"Diante da barbárie do assassinato de crianças, inocentes e civis indefesos, não há razões estratégicas válidas. A inaceitável agressão armada deve cessar antes de reduzir as cidades a cemitérios", pediu no domingo.
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