Guerra no leste europeu

Zelensky pede ajuda à França e à Alemanha para libertar prefeito supostamente sequestrado

Segundo o presidente e o Parlamento ucraniano, o prefeito de Melitopol, Ivan Fedorov, foi sequestrado na sexta-feira por soldados russos que ocupavam aquela cidade no sul da Ucrânia

AFP
postado em 12/03/2022 10:50
 (crédito: Sergei SUPINSKY / AFP)
(crédito: Sergei SUPINSKY / AFP)

Kiev, Ucrânia - O presidente ucraniano Volodimir Zelensky pediu ao presidente francês, Emmanuel Macron, e ao chefe de governo alemão, Olaf Scholz, ajuda neste sábado (12) para libertar o prefeito de Melitopol, que segundo as autoridades ucranianas foi sequestrado no dia anterior pelos militares russos.

"Durante a noite e hoje, conversamos com nossos parceiros sobre a situação do nosso prefeito. Nossa demanda é clara: ele tem que ser solto imediatamente [...] Já telefonei para o chanceler Olaf Scholz. Falei com o presidente Emmanuel Macron [...], falarei com quem for preciso para libertar nosso povo", disse Zelensky em um vídeo divulgado pela presidência ucraniana.

"Esperamos que os líderes mundiais nos mostrem como podem influenciar a situação", acrescentou.

Segundo o presidente e o Parlamento ucraniano, o prefeito de Melitopol, Ivan Fedorov, foi sequestrado na sexta-feira por soldados russos que ocupavam aquela cidade no sul da Ucrânia, a meio caminho entre Mariupol e Kherson, porque "se recusou a cooperar com o inimigo".

Segundo o presidente Zelensky, 2.000 ucranianos se manifestaram em Melitopol neste sábado contra a invasão russa e exigiram a libertação do prefeito.

"Ouviu, Moscou? Se 2.000 pessoas se manifestam em Melitopol contra a ocupação, quantas deve haver em Moscou contra a guerra?", disse Zelensky em um vídeo.

Antes da invasão russa, que começou em 24 de fevereiro, cerca de 150.000 habitantes viviam em Melitopol.

Além disso, Zelensky disse que os militares russos estavam registrando suas "maiores perdas em décadas".

A Rússia não fornece nenhum balanço de suas perdas desde 2 de março, quando admitiu que quase 500 de seus soldados foram mortos e 1.600 feridos.

Notícias pelo celular

Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.


Dê a sua opinião

O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação