O representante russo nas negociações entre Moscou e Kiev acusou a Ucrânia de impedir a retirada de civis de áreas de combate e afirmou que a instauração de corredores humanitários será abordada nas conversações desta segunda-feira.
"Os nacionalistas que assumiram posições nas cidades continuam mantendo civis nas localidades e os usam, direta e indiretamente, inclusive como escudos humanos, o que é claramente um crime de guerra", disse Vladimir Medinski ao canal de televisão público russo.
Nesta segunda-feira foi programada uma nova sessão de negociações entre a Rússia e Ucrânia em Belarus, em uma cidade próxima da fronteira com a Polônia.
Durante a reunião anterior, na quinta-feira, em meio à ofensiva russa contra a Ucrânia, as partes concordaram em estabelecer corredores humanitários.
Mas até o momento todas as tentativas de retirar civis de forma coordenada fracassaram.
Nesta segunda-feira, Moscou propôs a abertura de seis corredores humanitários, quatro deles em direção a para Belarus e Rússia, mas o governo ucraniano rejeitou a ideia e pediu que os civis possam escolher seu destino.
Os corredores propostos por Moscou eram destinados à retirada de civis de Kiev, Mariupol, Kharkiv e Sumy, todos alvos de intensos bombardeios.
Duas tentativas anteriores de retirar civis de Mariupol (uma cidade portuária cercada por forças russas) também terminaram em fracasso, com trocas de acusações sobre violações do cessar-fogo.
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