Mais de 1.000 pessoas foram detidas neste domingo por participação em protestos em várias localidades da Rússia contra a intervenção militar na Ucrânia, informou a ONG OVD-Info, que monitora as manifestações no país.
De acordo com a organização, mais de 10.000 manifestantes foram detidos na Rússia desde 24 de fevereiro, quando começaram as operações militares.
Apesar das intimidações das autoridades e da ameaça de penas de prisão, protestos - limitados - foram organizados todos os dias da última semana em diversas cidades do país.
O líder opositor Alexei Navalny - que está preso - convocou os russos a sair às ruas todos os dias para pedir a paz, apesar da pressão do governo.
Neste domingo, as primeiras detenções aconteceram no extremo leste do país e na Sibéria, devido ao fuso horário.
De acordo com a OVD-Info, mais de 200 pessoas foram detidas nas cidades de Novosibirsk e Ekaterimburgo.
Também foram convocados protestos em Moscou, onde a polícia foi mobilizada no centro. A ONG de defesa dos direitos humanos Memorial informou que um de seus membros, Oleg Orlov, foi detido na praça diante do Kremlin.
No norte, uma das praças centrais de São Petersburgo foi cercada pela polícia e manifestantes foram detidos.
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