Um protesto pacífico foi feito em frente à Embaixada da Ucrânia nesta quarta-feira (2/3). Reunidos, ucranianos, descendentes e pessoas tocadas pela guerra que ocorre no país, após o ataque russo, pedem pelo fim dos conflitos, iniciados há uma semana.
Em entrevista coletiva, o encarregado da Ucrânia no Brasil, Anatoliy Tkach, disse que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, deu "ultimatos" ao governo durante as negociações. "Ele queria uma rendição, retirando armas e tropas", explicou. Tkach ainda destacou que a pressão econômica feita pelos Estados Unidos e pela União Europeia não parece surtir efeito nas investidas militares. "Ele não parece querer recuar, mesmo sob pressão econômica. Não surte efeito", pontuou.
Sobre a questão dos vistos humanitários, o encarregado explicou que há uma espera pela portaria que concede os vistos. Há um dia, o presidente Jair Bolsonaro disse que iria conceder tais vistos.
Sergio Guchenkov, ucraniano que vive no Brasil e que participou da manifestação, fez um apelo aos brasileiros para que parem de apoiar Putin, e outro ao presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), devido à sua proximidade com o líder russo. "Peça a ele que pare com os ataques, ligue para ele", apelou.
Bolsonaro voltou a afirmar no último domingo (27) que o Brasil permanecerá neutro em relação ao conflito na Ucrânia. Em coletiva de imprensa, no Guarujá, onde passou o carnaval, ele ainda questionou: “Você quer que eu faça o quê para acabar com a guerra? Tudo que eu podia fazer eu já fiz e vou continuar fazendo”, disparou.
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