O ministro russo das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, disse nesta quarta-feira (2/3) que uma erceira guerra mundial teria a presença de armas nucleares e seria destrutiva, segundo a agência de notícias russa RIA.
De acordo com ele, o país não pode deixar que a Ucrânia adquira armas nucleares. "A Rússia não permitirá que a Ucrânia adquira arsenais nucleares", afirmou.
Nesta terça, o ministro exigiu que os Estados Unidos retirem suas armas nucleares da Europa e alertou que a Ucrânia tem tecnologias soviéticas da época da Guerra Fria.
No domingo, o presidente russo, Vladimir Putin, mandou colocar as forças nucleares do país em alerta máximo.
Em entrevista a Al-Jazeera, o ministro disse que a Rússia está pronta para negociar com a Ucrânia nesta quarta-feira. Os dois países devem iniciar hoje a segunda rodada de negociações para acabar com o conflito.
O chanceler foi boicotado, nesta terça-feira (1°/3), durante discurso em uma conferência sobre desarmamento na ONU, em Genebra. Enquanto o ministro falava, vários embaixadores, ministros e diplomatas se retiraram da sala em forma de protesto. O Brasil foi um dos únicos países a permanecer no local.
Menos de uma hora depois, este movimento se repetiu, quando o chanceler russo falou por vídeo diante do Conselho de Direitos Humanos da ONU.
A Rússia começou a operação militar na Ucrânia, em 24 de fevereiro, após ter reconhecido oficialmente a independência das repúblicas populares de Donetsk e Lugansk.
Saiba Mais
- Mundo Guerra na Ucrânia dispara preços de petróleo, gás, alumínio e níquel
- Mundo Ministro garante que a China mantém cooperação comercial "normal" com a Rússia
- Mundo Especialistas desaconselham ação de hackers em guerra russa-ucraniana
- Mundo Efeitos de conflito para economia dos EUA são altamente incertos, dirá Powell
- Mundo Ucrânia: UE pede que africanos tenham "oportunidades iguais" na fronteira
Notícias pelo celular
Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.
Dê a sua opinião
O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.