A presidente da Comissão Europeia, Ursula don der Leyen, declarou, nesta terça-feira (01/03), que o destino da Europa está "em jogo" com a ampla ofensiva militar deflagrada pela Rússia, e anunciou mais 500 milhões de euros para enfrentar as "consequências humanitárias" em território ucraniano.
"O destino da Ucrânia está em jogo, mas nosso próprio destino também está em jogo. Devemos mostrar o poder que jaz em nossas democracias", frisou Von der Leyen.
O Parlamento Europeu se reuniu nesta terça-feira (01/03) em uma sessão extraordinária para votar uma resolução que condena a invasão russa. Os eurodeputados vão também debater a adesão da Ucrânia à União Europeia, um pedido feito formalmente na segunda-feira (28/2).
Durante a reunião, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, falou ao Parlamento Europeu, agradecendo o apoio da União Europeia, reafirmando o sofrimento da Ucrânia e pedindo a adesão urgente de seu país à comunidade europeia.
Emocionado, Zelensky disse que a Ucrânia está lutando pelos seus direitos e liberdade, liberdade, “mas também queremos ser membros igualitários da Europa."
"Acredito que estamos mostrando que a UE será mais forte conosco. Sem vocês, ficaremos sós. No mínimo, mostramos que somos tão bons como vocês. Provem que são, de fato, europeus e, assim, a vida vencerá a morte e a luz vencerá a escuridão. Glória à Ucrânia", disse Zelensky.
O presidente ucraniano mencionou ainda o bombardeio à Kharkiv, nesta terça-feira (01/02), que matou várias pessoas na Praça da Liberdade, incluíndo 5 integrantes de um a mesma família, e prometeu que todas as praças da Ucrânia passarão a chamar-se ‘Freedom Square’(praça da liberdade, em tradução livre).
Volodymyr Zelensky tambén publicou um vídeo mais cedo, afirmando que os ataques são terrorismo de Estado e pediu para que a comunidade internacional reconheça isso.
"O objetivo do terror é nos quebrar, é quebrar a nossa resistência '', afirmou. O presidente ainda disse que as cidades de Kiev e Kharkiv, as maiores do país, são os principais alvos da Rússia.
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