No quarto dia de guerra no leste europeu, a União Europeia (UE) anunciou neste domingo (27/02) um aumento da pressão sobre a Rússia por conta da invasão contra a Ucrânia. As medidas incluem o financiamento da compra e entrega de armas e equipamentos às forças ucranianas e o bloqueio de transações do banco central russo.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, oficializou medidas que já eram especuladas pela manhã deste domingo: "Estamos fechando o espaço aéreo da UE para os russos. Iremos propor a proibição de todas as aeronaves de propriedade russa, registradas ou controladas pela Rússia".
"Nosso espaço aéreo estará fechado para todos os aviões russos, incluindo os jatos particulares dos oligarcas", disse Ursula, ressaltando que, "pela primeira vez, a UE irá financiar a compra e entrega de armas e equipamentos ao país atacado".
O chefe da diplomacia da UE, Josep Borrell, disse que a reunião de chanceleres convocada em caráter de urgência para este domingo irá discutir o uso de linhas de financiamento "para fornecer às forças ucranianas armas letais, combustível, equipamentos de proteção e dispositivos médicos".
Entre as medidas anunciadas neste domingo, Ursula Von der Leyen mencionou a desarticulação da "máquina de imprensa do Kremlin" na UE, com a proibição de funcionamento das redes RT (Russia Today) e Sputnik.
Josep Borrell anunciou ainda que fechou acordo político para bloquear transações do Banco Central da Rússia.
A UE também anunciou que adotará sanções contra o governo bielorrusso, por ter permitido que seu país fosse usado como plataforma de lançamento da ofensiva russa contra a Ucrânia. O governo bielorrusso de Alexander Lukashenko "é cúmplice no ataque à Ucrânia", acusou Ursula.
*Com informações da Agencia France-Press
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