Guerra

Enviado chinês para Ucrânia adia retirada de concidadãos

A China, que até agora se absteve de condenar sua aliada Rússia, esperou até quinta-feira para dizer que prepararia voos fretados para retirar seus cidadãos

O enviado da China para a Ucrânia, o embaixador Fan Xianrong, disse neste domingo (27) que as condições atuais são muito inseguras para retirar seus concidadãos, dias depois de sua embaixada anunciar que estava preparando planos com esse objetivo.

Em uma mensagem de vídeo divulgada na conta oficial do aplicativo WeChat da embaixada, diplomata chinês procurou dissipar os rumores de que havia deixado Kiev e tranquilizar os cidadãos chineses retidos no país invadido pela Rússia.

"Devemos esperar até que seja seguro antes de partir", disse Fan, de seu escritório, sentado ao lado de uma bandeira chinesa.

"Quando as condições e a segurança de cada um estiverem garantidas, faremos o que for necessário" para a retirada, acrescentou.

De acordo com a ONU, desde o início da invasão da Ucrânia na quinta-feira, cerca de 150 mil pessoas deixaram a Ucrânia, buscando abrigo nos países vizinhos.

Nas semanas anteriores, muitos países, entre eles Reino Unido, Estados Unidos e Japão, retiraram seu pessoal diplomático e pediram a seus cidadãos que deixassem a Ucrânia.

A China, que até agora se absteve de condenar sua aliada Rússia, esperou até quinta-feira para dizer que prepararia voos fretados para retirar seus cidadãos.