As rotas de fuga da Ucrânia usadas pela população civil estão no limite. Moradores e estrangeiros tentam fugir das cidades ucranianas de carro, trem e, até, a pé. Todos os países fronteiriços, à exceção de Belarus, aliada de Vladimir Putin e uma das bases da invasão, estão com os postos de controle abertos. Mas não está fácil deixar o país.
Ao longo das estradas, filas quilométricas de carros aguardam para registrar a saída do país. Só na Polônia, um dos principais destinos dos refugiados locais e estrangeiros, cerca de 10 mil pessoas entraram no país, ontem, informou o vice-primeiro ministro do Interior, Pawel Szefernaker. O país dele já recebeu mais de 120 mil pessoas que fogem da guerra.
A Romênia também é um país muito procurado, com 650 km de fronteiras razoavelmente seguras, por ser membro da Otan e da União Europeia. Os romenos também dispõem de ampla rede de transporte para toda a Europa. É para onde estão indo a maioria dos jogadores brasileiros que atuam no futebol ucraniano.
"Teremos que nos acostumar a viver com os russos em nossas fronteiras, mas se tratam de fronteiras da Otan", ressaltou o ministro romeno da Defesa, Vasile Dîncu.