A madrugada deste sábado (26/2) será de confronto nas ruas de Kiev, na Ucrânia. O exército russo chegou às redondezas da capital ucraniana e tenta tomar uma base militar e uma estação de energia elétrica.
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, está na capital, que pode ser tomada pelos russos nas próximas horas. De acordo com o jornal estadunidense Washington Post, os Estados Unidos estão preparados para resgatar o presidente ucraniano e impedir que ele seja capturado pelos russos ou morto.
Zelensky se recusou a deixar o país. Em vídeo publicado nas redes sociais, ele pediu que soldados e civis resistam aos ataques russos em Kiev. "Não podemos perder a capital. Falo com nossos defensores, homens e mulheres em todas as frentes: hoje à noite, o inimigo vai usar todas as suas forças para romper nossas defesas da maneira mais vil, dura e desumana. vão tentar um ataque", declarou Zelensky.
Armas foram distribuídas para civis, que também foram orientados a preparar coquetéis molotov. Até meia noite deste sábado já havia registro de explosões em diversos pontos da capital ucraniana.
Alguns civis estão escondidos em abrigos antibombas na capital.
As forças ucranianas afirmaram ter repelido um "ataque" noturno de tropas russas na Avenida da Vitória, uma das principais artérias de Kiev. "O ataque foi repelido", afirmou o exército ucraniano em uma mensagem na conta dele no Facebook.
No centro de Kiev, jornalistas da AFP ouviram fortes explosões durante a madrugada.
Em outro comunicado, o exército ucraniano também relatou "combates pesados" em andamento em Vasilkov, cerca de trinta quilômetros a sudoeste de Kiev, onde os russos "tentam lançar paraquedistas". O exército ucraniano havia relatado anteriormente a destruição de um avião de transporte militar IL-76 naquela área.