Conflito

Ucrânia espera 'reação mais forte do Brasil', diz diplomata ucraniano

Brasil emitiu nota, por meio do Itamaraty, pedindo fim da "hostilidade" contra a Ucrânia

O encarregado de negócios da Embaixada da Ucrânia no Brasil, Anatoliy Tkach, cobrou do Brasil, em entrevista coletiva nesta sexta-feira (25/2), uma "reação mais forte" contra a Rússia no conflito com a Ucrânia. 

O presidente Jair Bolsonaro (PL) ainda não se pronunciou contrário ao ataque, apesar de o governo já ter emitido nota em apoio a Ucrânia por meio do Palácio do Itamaraty.  Nesta sexta-feira, o Brasil terá que se manifestar no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU). Uma resolução será apresentada para condenar os ataques da Rússia com base no direito internacional. "Estamos trabalhando com o governo brasileiro e esperamos uma reação mais forte", destacou. 

Na entrevista, Anatoliy Tkach disse que espera da comunidade internacional a imposição de sanções, incluindo expulsar a Rússia do Swift (sistema internacional de bancos), expulsão da Rússia nos fóruns internacionais, apoio financeiro, apoio com armas e ajuda humanitária. "Agradecemos a todos os nossos parceiros. A Polônia emprestou quase 1 bilhão de dólares. Também agradecemos as sanções fortes do Canadá, União Europeia, Estados Unidos e Reino Unido", disse. 

Anatoliy Tkach ainda atualizou os números do conflito. De acordo com ele, até o momento foram abatidos sets aviões e seis helicópteros russos e mais de 800 pessoas morreram. 

 

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